Introdução
No âmbito do projeto que desenvolvido na disciplina de História,
juntamente com a biblioteca escolar, sobre os direitos humanos, abordámos,
inevitavelmente, o Holocausto. Na sequência desse estudo, fomos a Amesterdão,
com o intuito de conhecer não só a cidade como também os museus que fazem parte
da herança desta cidade e que constituem um elemento muito importante nesta
visita.
7 de março de 2019
No dia 7 de março, pelas 11:45h, fomos visitar a casa de
Anne Frank com o objetivo de conhecer melhor a sua história e entender a sua
mensagem. Aí, fomos recebidos por Diána Serhal, Casa de Anne Frank, que nos recebeu com enorme simpatia e nos levou ao
jardim interior, de onde se via a Casa de Anne e a pequena janela do sótão. No
jardim, pudemos tirar fotografias, mas no interior não era permitido. Seguimos,
depois, o percurso pelas diversas divisões da casa onde nos foram explicados
detalhadamente os acontecimentos ocorridos, através de um áudio guia que nos
foi fornecido à entrada. A par deste trajeto eram citados alguns parágrafos do Diário de Anne Frank, que nos levaram a uma viagem no tempo e
nos puseram na pele de Anne.
O anexo, que serviu de esconderijo, assume principal
importância tanto na vida de Anne e sua família como também no próprio museu.
Lá, foi escrito o famoso diário durante a 2.ª Guerra Mundial, que se encontra,
originalmente, exposto naquela casa. Os cadernos em exposição tratavam de temas
como a perseguição aos judeus durante toda a guerra, o fascismo, o racismo e o
antissemitismo. As paredes possuíam, inclusive, várias gravuras que foram
restauradas e que estavam protegidas com vidro.
A verdade é que, após a descoberta da família, pelos nazis, restou muito
pouco, uma vez que eles tinham destruído tudo.
Num primeiro momento, as nossas expectativas baseavam-se, de
certo modo, em elementos e objetos que transmitissem a efetiva presença de Anne
na casa, porém, percebemos que o intuito daquele espaço era transparecer o
vazio que Otto, pai de Anne, sentia pelo facto de lhe terem tirado tudo.
Em suma, esta visita contribuiu para a sensibilização de um
acontecimento que teve efeitos catastróficos e, nesse sentido, a mensagem
essencial consiste em não repetir os mesmos erros do passado.
8 de março de 2019
Dia 8, de manhã, fomos visitar a Sinagoga Portuguesa. A ajuda
do áudio-guia foi preciosa, já que explicava, pormenorizadamente, o espaço e os
seus objetos.
Visitámos, também, o Museu Judaico que apresentava diversas
pinturas e textos referentes à religião.
Seguimos para o Museu do Holocausto que, estando em construção,
não tinha áudio-guias. No entanto, este museu foi bastante interessante e
educativo dado que apresentava diversas histórias de crianças e jovens que
sofreram a pressão nazi.
Ao final da tarde, fomos conhecer o Memorial do Holocausto
que tinha, na parede principal, o nome de todos os judeus vítimas desta guerra.
Em suma, este dia dedicado ao tema do Holocausto relacionou-se
diretamente com o trabalho desenvolvido em História e, por isso, enriqueceu os
nossos conhecimentos.
Dia 9 de Março de 2019
Dia 9 de março, de manhã, visitámos o museu Van Gogh. Esta
visita fez-se livremente, o que possibilitou a análise interpretativa de cada
aluno perante as obras mais emblemáticas do pintor.
Seguimos num passeio pela cidade e tivemos a oportunidade de
visitar a Igreja de S. Nicolau, o padroeiro das nossas festas Nicolinas.
À hora de almoço, dirigimo-nos para a Biblioteca Central de
Amesterdão, que é constituída por diversos pisos, nomeadamente um piso de
restauração, onde almoçámos. O sétimo piso deste edifício tem uma deliciosa
vista panorâmica sobre a cidade holandesa.
Durante a tarde, fomos conhecer o Rijksmuseum, que possui obras e peças de arte representativas do país. Devido à sua grande dimensão não nos foi possível conhecê-lo totalmente, porém, revelou-se um museu imponente.
Após o Rijksmuseum, ficámos livres para passear pelas diferentes áreas da cidade e ficámos ainda a conhecer o Mercados das Flores.
Assim, este dia foi totalmente distinto dos anteriores e dedicado, em exclusivo, à arte.
Conclusão
Como é possível verificar, esta visita foi repleta de novas aprendizagens e essencialmente promoveu o convívio entre alunos e mesmo entre professores e alunos. A verdade é que Amesterdão é uma cidade muito diferente, com estilos de vida totalmente distintos daqueles a que estamos habituados. É uma cidade que surpreende a cada recanto e que nos presenteia com paisagens incríveis.
Para concluir, queremos dizer que, quando tiverem uma oportunidade desta aproveitem-na! Garantidamente, vai ser uma experiência única e enriquecedora.
Bruna Salgado; Teresa Cunha; Inês Ramos; Maria Silva
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