quarta-feira, 25 de março de 2015
terça-feira, 24 de março de 2015
segunda-feira, 23 de março de 2015
Semana da Leitura
“ONTEM e HOJE: palavras que aproximam”
Foi assim intitulada a conversa que decorreu no dia 18 de março, no âmbito das atividades da Semana Aberta, com a chancela da nossa Biblioteca e orientada pelo Professor João Salgado de Almeida, no museu da escola. Nenhum outro lugar poderia acolher de forma mais harmoniosa os assuntos aí abordados, não só pela ligação óbvia do passado ao presente que o espaço consente, como também porque proporcionou um discurso despretensioso e intimista com os alunos presentes.
A sessão começou por abrir as portas ao aluno Rui Freitas (11ºCSE2), para que este partilhasse com os colegas o texto que elaborou para a disciplina de Português e que traduz na perfeição o título atribuído à atividade. Assim, o Rui leu com convicção um texto denominado Sermão de um professor cansado à bicharada do recreio que, como se pode facilmente deduzir, constitui um pastiche, uma espécie de colagem, do famoso e brilhante texto de Padre António Vieira, Sermão de Santo António (aos peixes)”, decalcando a sua estrutura, mas abordando, desta vez, não o universo colonialista que se vivia no Brasil no século XVII, mas o ambiente escolar do século XXI (ainda que restringindo-o ao espaço da nossa escola), procurando manter o mesmo espírito crítico e pedagógico. Estavam assim as palavras de ONTEM transformadas em palavras de HOJE, numa aproximação que confirma a intemporalidade e as potencialidades dos textos de exceção.
Terminado o preâmbulo, tomou então a palavra o Professor Salgado de Almeida que nos veio falar de Fanzines, especificamente daquelas que tratam da poesia, explicando-nos que esta nomenclatura terá surgido a partir das abreviações das duas palavras da língua inglesa – fan e magazine (revista) – e que pretende traduzir um conceito definido pelas condições de produção iniciais desde tipo de publicação, ou seja, periódicos artesanais, confecionados manualmente, de forma independente, sem intenção de lucro, ou seja, apenas pelo prazer ler e de escrever e de partilhar com o outro essas palavras peculiares e brilhantes que formam e conformam a poesia. As fanzines surgem, portanto, como alternativa a um mercado vinculado às grandes tiragens e como imagem de resistência a uma produção literária assente na alienação, que vai diretamente ao encontro dos gostos ou da compreensão das massas, excluindo assim, naturalmente, a publicação de poemas do gosto de uma pequena minoria, abstendo-se esse mercado de qualquer missão de caráter educativo.
Para terminar no mesmo tom, um aluno fez um improviso poético marcado pelo humor e pela boa disposição. E assim "se brincou seriamente com a poesia", pois é este um dos processos que se pode utilizar para começar a cultivar o gosto pelas palavras, como muito bem sabe o nosso poeta Salgado de Almeida.
Partilhamos, aqui, a versão reduzida do Sermão de um professor cansado à bicharada do recreio, do Rui Freitas.
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quinta-feira, 19 de março de 2015
Semana da Leitura
E Não é que o
P G-M voltou?
Perguntar-me-ão
o motivo da admiração, uma vez que já não é novidade. O escritor Pedro
Guilherme-Moreira, a 17 de março, terça-feira da Semana da Leitura, o famoso P
G-M, que já é da casa, voltou a visitar-nos. Veio pela terceira vez falar com
os nossos alunos. Porquê, então, a admiração? Porque foi avisado na semana
anterior e, mesmo assim, veio. Por isso gostamos tanto dele. Vem sempre.
Apresentado,
como também já é hábito, pela professora Rosário Ferreira, com um texto de
fazer inveja a muito escrevinhador que por aí anda, esta falou-nos da obra de P
G-M com a autoridade de quem sabe ler e não apenas soletrar palavras. A seguir,
como é da praxe, falou o próprio, sempre com a boa disposição do costume, facto
que não é de todo irrelevante, dado que consegue, quase instantaneamente, que a
malta saia da modorra e daquela coisa de “que chatice, lá vamos nós ouvir mais um
chato só porque a professora quer”. E, também para não variar, P G-M veio com
uma surpresa para os alunos, sempre sobre livros, claro, mas sempre, e
sobretudo, sobre eles e para eles. Desta vez não distribuiu prémios,
travestiu-se de ilusionista e tirou da cartola o nome de alguns dos presentes.
Sabedor das suas particularidades (mistério!), transformou-os em protótipos, ou
seja, falou deles para falar dos muitos como eles. Porque, como ele próprio o
disse, “somos todos iguais”, deixando propositadamente de lado o cliché “embora
todos diferentes”. A rapaziada aderiu e divertiu-se. Mas mais importante do que
isso, prestou atenção, proeza que sabemos não ser fácil. Tanto que não tenho
qualquer dúvida de que na próxima avaliação realizada no âmbito da leitura
contratual, muitos irão escolher uma obra de P G-M. Vão escolher porque vão
querer ler. E fazê-los querer ler é tudo o que nós queremos, para que, como
disse o nosso escritor, eles (e nós todos) não fiquemos “a olhar para os nossos
telemóveis, submersos como peixes (…) a olhar para a nossa própria cabeça como
se não existisse mais nada”. E até lhes fez um pedido, a propósito das vidas,
das vidinhas, das deles e das nossas: “A vossa, entre quinze e vinte anos, vai
agora acelerar e vão ser mais as perdas do que os ganhos de pessoas. Nos
livros, vão por mim, vingam-se dessa perda e dessa aceleração. Será pedir
muito, então, além de levarem um carimbo da manhã de hoje para a vossa vida,
que me façam o que devem fazer a todos os escritores e todos os livros? Pegar
em nós e ler-nos um parágrafo…”
Tudo
isto e muito, muito mais, tinha o texto que P G-M nos ofereceu e que leu, e
também como de costume, em modo TGV, não porque ele tivesse pressa (eu até
suspeito que se pudesse, ele ficava lá com os miúdos o dia todo), mas porque é
assim que ele lê, de forma frenética e convicta, como é tudo o que diz ou que
escreve. Chegada a hora das perguntas, não se escusa a responder, ainda que a
questão colocada seja estereotipada. Dá-lhe a volta porque, como também afirmou
no seu texto “Todas as dúvidas são legítimas, absolutamente todas, e não há uma
única mão que eu não possa agarrar”.
Haveria
mais para dizer? Haver, havia, mas neste momento só me ocorre mais uma das tiradas do Pedro Guilherme-Moreira: “Há sempre um
bom livro para despertar o mais lerdo e passivo dos leitores. Acreditem.”.
Conceição Pires, professora colaboradora
da BE
sábado, 14 de março de 2015
sexta-feira, 13 de março de 2015
Organização de eventos - Pedro Vicente
Pedro Vicente, antigo aluno da Escola Secundária Francisco de Holanda, licenciado em Turismo e com experiência em organização de eventos, deslocou-se à nossa escola nos dias 19 de fevereiro e 3 de março, com o objetivo de partilhar saber e experiência na organização de eventos à turma do 12º ano do curso Técnico de Secretariado e 11º do curso Técnico de Comércio, turmas envolvidas na organização da feira das descobertas a realizar na Semana da Leitura, cujo tema é "Palavras do mundo" e que a nossa biblioteca escolar associou ao projeto Ler+Mar=Ser, procurando promover um conhecimento multicultural e transversal a diferentes disciplinas do currículo.
Fica o agradecimento ao Pedro pela sua amabilidade e disponibilidade.
terça-feira, 10 de março de 2015
domingo, 8 de março de 2015
Ler+Mar=Ser
No âmbito do projeto Ler+Mar=Ser, que embarcou numa viagem ao passado épico dos descobrimentos portugueses e do enriquecimento cultural daí resultante, algumas turmas do nosso agrupamento deslocaram-se à Plataforma das Artes para (re)descobrir o riquíssimo espólio de José de Guimarães, integrado no projeto Vai e Vem.
Assim, após a (re)descoberta desse espólio, foi a Plataforma das Artes que se deslocou à escola e construiu um Atlas de parede, à maneira de Aby Warburg, instaurando na escola
um espaço de experiência e de partilha entre artistas, professores e alunos. Fica aqui um breve testemunho de uma das experiências.
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terça-feira, 3 de março de 2015
Palavras do Mundo
Palavras do mundo
O trabalho seguinte foi realizado pela turma 11º TDS, sob a orientação da sua professora de Inglês, Cristina Tomé (elemento da equipa da BE), com o objetivo de conhecer/dar a conhecer alguns poemas/contos de escritores angolanos.
O trabalho resultou da colaboração da disciplina de Inglês e a biblioteca, no âmbito do projeto "Ler+Mar=Ser" (Multiculturalidade).
segunda-feira, 2 de março de 2015
Palavras do mundo
O trabalho seguinte foi realizado pela turma 10º CT8, sob a orientação da sua professora de Português, Fátima Carvalho, com o objetivo de conhecer/dar a conhecer alguns poemas/contos de escritores angolanos.
O trabalho resultou da colaboração da disciplina de Português e a biblioteca, no âmbito do projeto "Ler+Mar=Ser" (Multiculturalidade).
domingo, 1 de março de 2015
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