Num momento de grandes mudanças sociais, em que a
Escola recebe jovens migrantes e portadores de deficiência, e em que se
pretende intensificar uma cultura de inclusão, consideramos fundamental uma
reflexão sobre a DUDH, em particular a Convenção dos Direitos da Criança.
Acreditamos que esse conhecimento-atuação se consegue através de projetos que
apelam ao espírito de cooperação e trabalho de equipa. Nesse sentido, ao longo
de cerca de sete meses, 40 alunos, do 10º LH4 (Manuela Paredes, com a
colaboração de Inglês e LP) e 10CT3 (Cristina Tomé) e 7 do 9º (Carla Teixeira)
trabalharam no projeto com a Turquia.
Inicialmente, o projeto envolveu quatro países, como
Portugal (promotora do projeto); Turquia; Polónia e Macedónia do Norte. Os dois
últimos acabaram por não conseguir acompanhar o projeto por questões pessoais.
O objetivo principal era desenvolver a autonomia
dos alunos, recorrendo de modo responsável às TIC e refletindo sobre um tema
fulcral como os Direitos Humanos, centrando-se na Convenção dos Direitos da
Criança. Estando o agrupamento integrado no programa Escolas
pelos Direitos da Criança, promovido pela UNICEF, esta temática torna-se ainda
mais importante.
Os alunos fizeram
o pré-teste sobre a temática; criaram um logótipo; realizaram posters e pesquisas
orientadas para as tarefas propostas, de modo a puderem responder com
assertividade, aos desafios do projeto. Este era constituído por uma panóplia
de tarefas que apelavam a diferentes saberes e, um dos grandes desafios foi,
exatamente, o conhecimento e domínio das ferramentas apresentadas. Uma
aprendizagem plena que implicou entreajuda e os aproximou enquanto colegas. Para
além disso, tendo em conta a importância do desenvolvimento da escrita
criativa, a construção de histórias e as páginas do diário possibilitaram uma
prática/desenvolvimento de escrita muito importante para todos os envolvidos. No
final do projeto, os alunos redigiram um poema que transformaram em música
recorrendo ao Suno.ai, que acabou por se transformar numa atividade que lhes
agradou muito pela descoberta das potencialidades da ferramenta. Os alunos
foram desenvolvendo a sua autonomia, o espírito de entreajuda, e mostrando-se
recetivos a novos desafios.
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