domingo, 10 de janeiro de 2016

MARATONA DE CARTAS


Pelo terceiro ano consecutivo, a biblioteca escolar do Agrupamento de Escolas Francisco de Holanda associou-se à Amnistia Internacional (AI), através da participação na “Maratona de Cartas”, que, como nos diz Ana Monteiro, coordenadora da campanha em Portugal, é “o maior projeto de direitos humanos organizado todos os anos pela Amnistia Internacional, que consiste na assinatura de cartas apelando à libertação ou fim da perseguição de pessoas e comunidades. O objetivo é chamar a atenção para estes casos, o que poderá resultar numa melhoria das condições destas pessoas e comunidades em risco. No ano passado contámos com a participação de mais de 3 milhões de pessoas em todo o mundo e mais de 150 mil em Portugal.”
Este ano, a Amnistia centrou os seus esforços para denunciar e defender o caso de Costas, na Grécia. Costas e o seu companheiro, um refugiado, foram agredidos por demonstrarem o seu amor publicamente em duas ocasiões diferentes em 2014 e 2015. Das raparigas obrigadas a casar no Burkina Faso. Maria, com apenas 13 anos, foi obrigada a casar com um homem de 70 anos e conseguiu fugir, algo que infelizmente muitas destas crianças não conseguem fazer, vendo-se obrigadas a engravidar e ter bebés demasiado novas e, muitas vezes, a servir como escravas domésticas.  De Rafael Marques, de Angola. O jornalista e ativista de direitos humanos enfrenta um julgamento injusto por ter escrito um livro e por expor graves violações de direitos humanos no seu país. E, por último, Yecenia Armenta, no México. Em 2012 Yecenia foi condenada à prisão com base numa confissão extraída sob violenta tortura. Continua presa, acusada de um crime que afirma não ter cometido. 
A AI enviou 2000 cartas (500 por cada causa). Os alunos do 12º ano, do Curso Técnico de Comércio, deslocaram-se às salas, deram a conhecer as causas defendidas, procedendo, de seguida, à recolha das assinaturas. Como é já habitual, as nossas cartas juntaram-se a milhares de outras na Amnistia Internacional.

Em pleno século XXI, não podemos ficar indiferentes a estas violações dos DIREITOS HUMANOS. A “Maratona das Cartas” tem conseguido alertar e sensibilizar os nossos jovens para o que se passa à sua volta. A Grécia, o Burkina Faso, Angola, México…e tantos outros países e violações dizem-nos respeito ou estaremos, com o nosso silêncio, a colaborar com estes atos!
 
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