Pelo terceiro ano consecutivo, a biblioteca
escolar do Agrupamento de Escolas Francisco de Holanda associou-se à Amnistia
Internacional (AI), através da participação na “Maratona de Cartas”, que, como nos
diz Ana Monteiro, coordenadora da campanha em Portugal, é “o maior
projeto de direitos humanos organizado todos os anos pela Amnistia
Internacional, que consiste na assinatura de cartas apelando à libertação ou fim da perseguição de
pessoas e comunidades. O
objetivo é chamar a atenção para estes casos, o que poderá resultar numa
melhoria das condições destas pessoas e comunidades em risco. No ano passado
contámos com a participação de mais de 3 milhões de pessoas em todo o mundo e
mais de 150 mil em Portugal.”
Este ano, a Amnistia centrou os seus esforços
para denunciar e defender o caso de Costas,
na Grécia. Costas e o seu companheiro, um refugiado, foram agredidos por
demonstrarem o seu amor publicamente em duas ocasiões diferentes em 2014 e 2015. Das raparigas obrigadas a casar no Burkina Faso.
Maria, com apenas 13 anos, foi obrigada a casar com um homem de 70 anos e
conseguiu fugir, algo que infelizmente muitas destas crianças não conseguem
fazer, vendo-se obrigadas a engravidar e ter bebés demasiado novas e, muitas
vezes, a servir como escravas domésticas. De Rafael Marques, de Angola. O jornalista e ativista de direitos
humanos enfrenta um julgamento injusto por ter escrito um livro e por expor graves
violações de direitos humanos no seu país. E, por último, Yecenia Armenta, no México. Em 2012 Yecenia foi condenada à prisão
com base numa confissão extraída sob violenta tortura. Continua presa, acusada
de um crime que afirma não ter cometido.
A AI enviou 2000
cartas (500 por cada causa). Os alunos do 12º ano, do Curso Técnico de Comércio,
deslocaram-se às salas, deram a conhecer as causas defendidas, procedendo, de
seguida, à recolha das assinaturas. Como é já habitual, as nossas cartas
juntaram-se a milhares de outras na Amnistia Internacional.
Em pleno século XXI,
não podemos ficar indiferentes a estas violações dos DIREITOS HUMANOS. A “Maratona
das Cartas” tem conseguido alertar e sensibilizar os nossos jovens para o que
se passa à sua volta. A Grécia, o Burkina Faso, Angola, México…e tantos outros
países e violações dizem-nos respeito ou estaremos, com o nosso silêncio, a
colaborar com estes atos!
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