quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Ser escritor é cool - 3º ciclo

 Lemos, escrevemos e aprendemos cada vez mais no digital.

Nos tempos em que vivemos, o mundo digital é o centro de TUDO. Sim, de TUDO com letras maiúsculas. Não ter redes sociais ou jogar diferentes tipos de jogos hoje em dia é como nunca ter saído de casa, ou nem sequer ter nascido. Em resumo, não usar o mundo digital é igual a ser esquecido e julgado pelo resto da sociedade preconceituosa com a qual temos que lidar em pleno 2022.

Podem dizer o que quiserem, mas não me tiram da cabeça de que o digital é ótimo, com muitas vantagens, mas ao mesmo tempo é como vivermos num mundo mais cruel, masoquista e de muitas mentiras. Na minha opinião, usar o mundo digital como fuga da realidade, como maneira de aprender e crescer como cidadão pode ser muito benéfico, dependendo da maneira como usamos e abusamos dele. Há muitos casos em que certas aplicações ou sites online acabam por, de certo modo, salvar várias vidas! Por exemplo, imaginem uma pessoa que está perto do seu limite, mas que se tenta abstrair numa realidade virtual e, de certo modo, até consegue repensar as suas escolhas e não desistir. Sim, pode parecer um sonho, um novo mundo melhor, cor de rosa e cheio de rosas, mas, como diz o velho ditado, as aparências enganam! Mas porque digo isto? Bem, passo a explicar: se tivermos cuidado com o tipo de comportamentos que temos nesta “realidade” estamos, supostamente, seguros, mas se explorarmos tudo isto de forma mais profunda podemos encontrar coisas que preferíamos não ter visto e arrependemo-nos das nossas escolhas passadas. Para além disso, muita coisa virtualmente tem grandes alertas de serem “red flags” (termo usado semelhante a “alertas”), várias apps podem baixar a autoestima, ou, ainda mais grave, causar diversas doenças mentais graves, desde a depressão ou ansiedade até à esquizofrenia. O ponto de tudo isto é: podemos sofrer com esse tipo de coisas, mesmo sendo quase tudo falso. Sim, falso, porque grande parte da comunidade virtual faz alterações nas suas publicações, finge ser alguém que não é ou simplesmente tenta obter informações pessoais de diversas maneiras indescritíveis. Acerca da leitura online, considero que é uma excelente maneira de não perder o “foco”, mesmo quando não temos meios de obter a obra que queremos, ou quando ela simplesmente só existe em formato digital. E quando digo isto não estou a exagerar, eu pessoalmente leio muitos dos meus mangas favoritos em diversos sites do Google com pouca publicidade e, para ser honesta, não tenho nada a reclamar.

  Explicando o parágrafo anterior de forma mais clara, se se tiver muito cuidado, nada de muito grave pode acontecer, só não podemos acreditar em tudo que os nossos olhos veem e independentemente da situação temos que saber manter a calma e não nos deixarmos ser manipulados/ influenciados por este “mundo diferente”.

                                                                    Inês de Castro Fernandes, 8ºB

 

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