O Agrupamento de Escolas Francisco de Holanda participou na iniciativa «Maratona das cartas». Trata-se de uma iniciativa que se realiza desde 2001, num movimento que tem unido milhões de pessoas em todo o Mundo na promoção dos direitos humanos.
Em Guimarães e ao longo dos meses de dezembro
e janeiro, os alunos do Agrupamento de Escolas Francisco de Holanda participaram
no projeto. Depois de conhecerem a iniciativa,
elaboraram «cartas» no âmbito dos cinco casos apresentados pela Amnistia Internacional:
Bernardo Caal Xol defensor dos direitos ambientais na Guatemala; Zhang Zhan (jornalista
que foi perseguida pelo exercício da sua profissão na China); Mikita Zalatarou (jovem
preso, agredido e alvo de tortura na sequência de um julgamento injusto na Bieorrússia),
Chham Ali (que sofreu um desaparecimento forçado na Eritreia). e Janna Jihad (uma
das mais jovens jornalistas que foi assediada e ameaçada de morte)
No 1° ciclo, foram promovidas atividades de esclarecimento
acerca da Amnistia lnternacional e dos seus objetivos. Dos cinco casos apresentados. foi explorado o de
Bernardo Caal Xol (defensor dos direitos ambientais na Guatemala).
No 2° e 3° ciclos, diversas turmas nas disciplinas
de Português. OLE - Oficina da Língua e Escrita e EMRC desenvolveram atividades
de reflexão com o objetivo de promover a sua participação ativa através do debate,
pesquisa em conjunto ou trabalho de grupo. Conheceram exemplos de quem luta pelos direitos
humanos. Escreveram cartas dirigidas aos representantes governamentais e assinaram
petições como forma de demonstrarem a sua indignação e de contribuir para a solução
destas situações.
No Secundário, um grupo de alunos percorreu
todas as salas de aula da escola, dinamizando sessões de esclarecimento e de sensibilização acerca
dos Direitos Humanos. Deram a conhecer as
violações dos direitos humanos a que as pessoas visadas nos apelos foram sujeitas
e assinaram as petições online divulgadas pela Amnistia Internacional.
Sob o mote "uma vela que nunca se apaga’,
o Espaço Maker da biblioteca. orientado pelo professor José Carlos Silva e com a
colaboração do professor Alexandre Costa, "acendeu a vela' construída na oficina
de mecânica do Agrupamento. Uma vela que simboliza a esperança e as vitórias alcançadas
no âmbito dos direitos humanos.
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