quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Ser escritor é cool - secundário

 Lemos, escrevemos e aprendemos cada vez mais no digital

Nas últimas décadas, a tecnologia evoluiu significativamente, o que mudou o mundo tal como as gerações que nos antecederam o conheciam. Essa evolução provocou também uma grande alteração na área do ensino. Passamos a ser capazes de ler, escrever e estudar através de um simples ecrã. Porém, nem todas essas mudanças foram positivas; as novas tecnologias trouxeram também obstáculos à aprendizagem.

Atualmente, toda a informação que necessitamos encontra-se “à distância de um clique” e, desse modo, pode ser consumida rapidamente e em qualquer lugar, o que favorece a aprendizagem. Além disso, os recursos digitais oferecem uma maior flexibilidade nos horários, já que é acessível a qualquer hora, e permite também uma maior interatividade.

Em contrapartida, a utilização contínua e prolongada destes recursos pode ter consequências graves quanto à saúde de um indivíduo, como problemas de visão e até mesmo de concentração. Esses problemas já são notórios na maioria dos jovens da nossa geração, que se distraem facilmente com uma simples notificação ou mensagem. As novas tecnologias dificultam, ainda, a retenção de informação. Apesar de agora termos acesso a recursos como livros digitais e vídeos, a leitura e visualização dos mesmos não é tão rentável como quando lemos livros físicos ou ouvimos uma explicação ao vivo sobre o assunto pesquisado. Outro contratempo associado a estas tecnologias é a partilha de notícias falsas (mais conhecidas por fake news), o que põe em causa a credibilidade da informação que adquirimos.

Em suma, a aprendizagem digital não é totalmente rentável, já que apresenta tanto pontos positivos como desvantagens. Contudo, consideramos que o uso das novas tecnologias é principalmente benéfico, pois a maioria dos inconvenientes que citamos acima pode ser evitada através da moderação do tempo de utilização, da realização de exercícios de concentração, da investigação da credibilidade das fontes e do equilíbrio entre recursos tecnológicos e físicos.

Beatriz Fernandes; Helena Mendonça; Oriana Fonseca; Rui Rodrigues, 10LH5

Ser escritor é cool - 3º ciclo

 Lemos, escrevemos e aprendemos cada vez mais no digital.

Nos tempos em que vivemos, o mundo digital é o centro de TUDO. Sim, de TUDO com letras maiúsculas. Não ter redes sociais ou jogar diferentes tipos de jogos hoje em dia é como nunca ter saído de casa, ou nem sequer ter nascido. Em resumo, não usar o mundo digital é igual a ser esquecido e julgado pelo resto da sociedade preconceituosa com a qual temos que lidar em pleno 2022.

Podem dizer o que quiserem, mas não me tiram da cabeça de que o digital é ótimo, com muitas vantagens, mas ao mesmo tempo é como vivermos num mundo mais cruel, masoquista e de muitas mentiras. Na minha opinião, usar o mundo digital como fuga da realidade, como maneira de aprender e crescer como cidadão pode ser muito benéfico, dependendo da maneira como usamos e abusamos dele. Há muitos casos em que certas aplicações ou sites online acabam por, de certo modo, salvar várias vidas! Por exemplo, imaginem uma pessoa que está perto do seu limite, mas que se tenta abstrair numa realidade virtual e, de certo modo, até consegue repensar as suas escolhas e não desistir. Sim, pode parecer um sonho, um novo mundo melhor, cor de rosa e cheio de rosas, mas, como diz o velho ditado, as aparências enganam! Mas porque digo isto? Bem, passo a explicar: se tivermos cuidado com o tipo de comportamentos que temos nesta “realidade” estamos, supostamente, seguros, mas se explorarmos tudo isto de forma mais profunda podemos encontrar coisas que preferíamos não ter visto e arrependemo-nos das nossas escolhas passadas. Para além disso, muita coisa virtualmente tem grandes alertas de serem “red flags” (termo usado semelhante a “alertas”), várias apps podem baixar a autoestima, ou, ainda mais grave, causar diversas doenças mentais graves, desde a depressão ou ansiedade até à esquizofrenia. O ponto de tudo isto é: podemos sofrer com esse tipo de coisas, mesmo sendo quase tudo falso. Sim, falso, porque grande parte da comunidade virtual faz alterações nas suas publicações, finge ser alguém que não é ou simplesmente tenta obter informações pessoais de diversas maneiras indescritíveis. Acerca da leitura online, considero que é uma excelente maneira de não perder o “foco”, mesmo quando não temos meios de obter a obra que queremos, ou quando ela simplesmente só existe em formato digital. E quando digo isto não estou a exagerar, eu pessoalmente leio muitos dos meus mangas favoritos em diversos sites do Google com pouca publicidade e, para ser honesta, não tenho nada a reclamar.

  Explicando o parágrafo anterior de forma mais clara, se se tiver muito cuidado, nada de muito grave pode acontecer, só não podemos acreditar em tudo que os nossos olhos veem e independentemente da situação temos que saber manter a calma e não nos deixarmos ser manipulados/ influenciados por este “mundo diferente”.

                                                                    Inês de Castro Fernandes, 8ºB

 

Ser escrito é cool - 2º ciclo

                         Papel ou digital

Os livros online

Fazem mal à visão

Mas são fáceis de transportar

Basta carregar no botão!

 

Os livros em papel

Dão gosto cheirar

Sentimos o seu perfume

No ar a pairar!

 

Os livros digitais

Vieram para ficar,

No entanto, os de papel

Não iremos abandonar!

 

O mais importante

É crescermos com eles

Ler! Ler! Ler!

Sem limite de saber!

 

Papel ou digital

Crescemos com eles

Desde pequeninos

Sonhos de meninos



Se tiver de escolher

Dificuldades vou ter

Mas papel há de ser

Para senti-lo a ler!

 

 Ambos são bons

Depende da circunstância    

Para saberes o melhor

Usa a balança!


                          Francisca Silva Couto, 5ºB

                          Constança Guimarães de Abreu Lopes, 5º B

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Maratona de Cartas

O Agrupamento de Escolas Francisco de Holanda participou na iniciativa «Maratona das cartas». Trata-se de uma iniciativa que se realiza desde 2001, num movimento que tem unido milhões de pessoas em todo o Mundo na promoção dos direitos humanos.

Em Guimarães e ao longo dos meses de dezembro e janeiro, os alunos do Agrupamento de Escolas Francisco de Holanda participaram no projeto.  Depois de conhecerem a iniciativa, elaboraram «cartas» no âmbito dos cinco casos apresentados pela Amnistia Internacional: Bernardo Caal Xol defensor dos direitos ambientais na Guatemala; Zhang Zhan (jornalista que foi perseguida pelo exercício da sua profissão na China); Mikita Zalatarou (jovem preso, agredido e alvo de tortura na sequência de um julgamento injusto na Bieorrússia), Chham Ali (que sofreu um desaparecimento forçado na Eritreia). e Janna Jihad (uma das mais jovens jornalistas que foi assediada e ameaçada de morte)

No 1° ciclo, foram promovidas atividades de esclarecimento acerca da Amnistia lnternacional e dos seus objetivos.  Dos cinco casos apresentados. foi explorado o de Bernardo Caal Xol (defensor dos direitos ambientais na Guatemala).

No 2° e 3° ciclos, diversas turmas nas disciplinas de Português. OLE - Oficina da Língua e Escrita e EMRC desenvolveram atividades de reflexão com o objetivo de promover a sua participação ativa através do debate, pesquisa em conjunto ou trabalho de grupo.  Conheceram exemplos de quem luta pelos direitos humanos. Escreveram cartas dirigidas aos representantes governamentais e assinaram petições como forma de demonstrarem a sua indignação e de contribuir para a solução destas situações.

No Secundário, um grupo de alunos percorreu todas as salas de aula da escola, dinamizando  sessões de esclarecimento e de sensibilização acerca dos Direitos Humanos.  Deram a conhecer as violações dos direitos humanos a que as pessoas visadas nos apelos foram sujeitas e assinaram as petições online divulgadas pela Amnistia Internacional.

Sob o mote "uma vela que nunca se apaga’, o Espaço Maker da biblioteca. orientado pelo professor José Carlos Silva e com a colaboração do professor Alexandre Costa, "acendeu a vela' construída na oficina de mecânica do Agrupamento. Uma vela que simboliza a esperança e as vitórias alcançadas no âmbito dos direitos humanos.




quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Dia Mundial da Leitura em Voz Alta

 Os alunos das turmas 10LH5 e 11LH4 partilharam as suas leituras, no dia dedicado à Leitura em Voz Alta. Parabéns aos participantes!