Este ano, a Biblioteca Escolar da escola sede do Agrupamento de Escolas Francisco de Holanda, lembrou a revolução de abril, partilhando a atividade que decorreu, no dia 16 de abril, na Black Box da Plataforma das Artes. Um espetáculo que apelou à liberdade, à leitura, à partilha de um momento fundamental da nossa história recente. Um agradecimento muito especial ao Núcleo de Estudos 25 de Abril , que nos possibilita esta experiência fantástica.
segunda-feira, 25 de abril de 2016
sábado, 23 de abril de 2016
Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor
DIA MUNDIAL DO LIVRO
A POESIA ESTÁ NA RUA
No
dia 22 de abril, os alunos do Agrupamento de Escolas Francisco de Holanda levaram
para a rua a sua poesia. Sim, pois os nossos alunos do 4º ano, da Escola da
Pegada e Santa Luzia, os alunos do 8º e 9º anos da Escola Egas Moniz, e a Sara,
do 10º ano LH2, declamaram os seus próprios poemas, partilharam-nos com as
nossas gentes, fizeram-se ouvir e deliciaram quem os ouviu. Do Toural ao Paço
dos Duques de Bragança, os nossos alunos visitaram o comércio local e a
biblioteca municipal. Foi notória a alegria de todos. Afinal, a poesia é isso
mesmo: alegria, partilha de sentimentos e emoções, liberdade, solidariedade,
igualdade, amizade…como escreveram os nossos jovens alunos. A música não faltou
e as nossas meninas estão de parabéns, pela beleza do que tocaram e pela
simpatia que transmitiram. Várias idades, diferentes ciclos de ensino, várias
escolas e professores e uma encarregada de educação fantástica, da escola da
Pegada. Um agradecimento muito especial à Dª Elisabete. Tanta diversidade só
podia ser um sucesso…certamente a repetir! Obrigada a TODOS os participantes.
quinta-feira, 21 de abril de 2016
Dia mundial do Livro e dos Direitos de Autor dedicado a William Shakespeare
Este ano, a biblioteca
escolar da escola sede do Agrupamento de Escolas Francisco de Holanda dedicou a
sua exposição do Dia mundial do Livro e dos Direitos de Autor a William Shakespeare. A professora Cristina Tomé, elemento da equipa da BE, trouxe à biblioteca, no
dia 21 de abril, a turma 10CT1, para uma aula sobre Shakespeare. Os alunos
visitaram a exposição patente na BE, assistiram a alguns pequenos vídeos sobre
a vida do escritor, ouviram declamações de excertos das suas obras mais
célebres, fizeram palavras cruzadas e testaram os seus conhecimentos sobre esta
figura imortal da literatura mundial (os exercícios foram retirados de www.shakespeareinamericancommunities.org)
Esta fantástica aula terminou com a leitura,
feita por um dos alunos do soneto Shall I compare thee to a summer’s
day? (soneto 18) e a professora deliciou-nos com a leitura de um
excerto da peça Richard III - act I, scene1, Now is the winter of
our discontent.
A atividade continuou na sala de aula. A leitura
de Shakespeare merece-o!
E, como diz, Irina
Bokova: “Um livro é um elo entre o passado e o futuro. É uma
ponte entre gerações e entre culturas. É uma força para a criação e para a
partilha de sabedoria e conhecimento.”
É, sem dúvida, um dos
nossos grandes objetivos: criar elos geracionais, partilhar o saber e o
conhecimento, contribuindo para uma formação plena dos nossos jovens. A
literatura é “uma porta para o mundo” e nós procuramos, através destas
atividades, que ela se abra em cada um dos nossos jovens!
Shakespeare’s biography
http://www.biography.com/people/william-shakespeare-9480323
https://www.youtube.com/watch?v=KAMLi6FsMNs
http://www.biography.com/people/william-shakespeare-9480323
https://www.youtube.com/watch?v=yDuLK95dE9I
http://www.biography.com/people/william-shakespeare-9480323
https://www.youtube.com/watch?v=KAMLi6FsMNs
http://www.biography.com/people/william-shakespeare-9480323
https://www.youtube.com/watch?v=yDuLK95dE9I
Shakespeare’
accent
Shakespeare
is everywhere
Comedy
relief (David Tennant and Catherine Tate)
quarta-feira, 20 de abril de 2016
Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor
Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor
O dia 23 de abril, Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de abril. Esta data foi escolhida com base na lenda de S. Jorge e o Dragão, adaptada para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de S. Jorge (Sant Jordi) e recebem, em troca, um livro, testemunho das aventuras do heróico cavaleiro. Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, falecidos em 1616, exatamente em abril.
Transcreve-se, aqui, parte do discurso de Irina Bokova, Diretora-General da UNESCO, a propósito deste dia:
A book is a link between the past and the future. It is a bridge between generations and across cultures. It is a force for creating and sharing wisdom and knowledge.
Frank Kafka once said, “a book must be an ice-axe to break the seas frozen inside our soul.”
A window onto our inner lives, books are also the doorway to mutual respect and understanding between people, across all boundaries and differences.
Coming in
all forms, books embody the diversity of human ingenuity, giving shape to the
wealth of human experience, expressing the search for meaning and expression
that all women and men share, that drive all societies forward. Books help
weave humanity together as a single family, holding a past in common, a history
and heritage, to craft a destiny that is shared, where all voices are heard in
the great chorus of human aspiration.
(...)
(...) This has never been so important at a
time when culture is under attack, when freedom of expression is threatened,
when diversity is challenged by rising intolerance.
In turbulent
times, books embody the human capacity to conjure up worlds of reality and
imagination and express them in voices of understanding, dialogue and
tolerance. They are symbols of hope and dialogue that we must cherish and
defend.
William
Shakespeare died on 23 April, 1616, preceded by only one day by Cervantes. On
this day, I call upon all of UNESCO’s partners to share the message that books
are a force to counter, what Shakespeare called, “the common curse of mankind
-- folly and ignorance.”
Message from Ms Irina Bokova, Director-General of
UNESCO on the occasion of the World Book and Copyright Day
quinta-feira, 7 de abril de 2016
Encontro com...a ilustradora Susana Lima
Ontem, 6 de abril, recebemos a visita da ilustradora Susana Lima. Uma atividade dirigida a algumas das nossas turmas de Artes (10ºTDS, 11ºAV2, 12º AV1, 12ºAV2). Procurou-se, sobretudo, alargar horizontes, facilitar o contacto com especialistas da ilustração e do design gráfico. O balanço é francamente positivo. Um agradecimento à Opera Omnia que nos possibilitou este encontro.
domingo, 3 de abril de 2016
Livre com um livro
Uma vez mais a nossa escola aceitou o convite do Núcleo
de Estudos 25 de Abril. Assim, nos dias 30 e 31 de março, entre
as 15.00h e as 18:00h, os nossos jovens, juntamente com os de outras escolas do
concelho, encontraram-se na Plataforma das Artes, para os ensaios da atuação
que decorrerá no dia 16 de abril, pelas 16:00h, na Black Box da Plataforma das
Artes. Uma experiência certamente inesquecível para os nossos jovens que sob as orientações do ator Paulo Calatré, se sensibilizaram para as questões da liberdade, para a importância da Revolução dos Cravos, através da obra "Os memoráveis" de Lídia Jorge.
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sábado, 2 de abril de 2016
Dia Internacional do livro Infantil
Dia Internacional do livro Infantil
No dia 2 de abril, comemora-se em todo o mundo o nascimento de Hans Christian Andersen. A partir de 1967, este dia passou a ser designado por Dia Internacional do Livro Infantil, chamando-se a atenção para a importância da leitura e para o papel fundamental dos livros para a infância na aquisição de competências no âmbito das literacias junto dos mais novos.
A mensagem do IBBY internacional, este ano da responsabilida-de do Brasil, consta de um texto da escritora Luciana Sandroni e de um cartaz do ilustrador Ziraldo.
Eis a história de Luciana Sandroni:
“Era uma vez uma… Princesa? Não.
Era uma vez uma biblioteca. E também era uma vez a Luísa que foi à biblioteca pela primeira vez. A menina andava devagar, puxando uma mochila de rodinhas enoooorme. Ela olhava tudo muito admirada:
Estantes e mais estantes recheadas de livros. Mesas, cadeiras, almofadas coloridas, desenhos e cartazes nas paredes.
– Eu trouxe a foto – disse timidamente para a bibliotecária.
– Ótimo, Luísa! Vou fazer sua carteira de sócia.
Enquanto isso pode escolher o livro.
Você pode escolher um livro para levar para casa, tá?
– Só um?! – perguntou desapontada.
De repente, tocou o telefone e a bibliotecária deixou a menina com aquela difícil tarefa de escolher somente um livro diante daquela infinidade de estantes. Luísa puxou a mochila e procurou, procurou até que achou o seu favorito: Branca de Neve. Era uma edição de capa dura, com lindas ilustrações. Com o livro na mão, puxou a mochila novamente e, quando já saía, alguém bateu no seu ombro. A menina se virou e quase caiu para trás de susto: era nada mais, nada menos que o Gato de Botas com o livro dele nas mãos, quer dizer, nas patas!
– Bom dia! Como vai sua tia? – brincou o gato fazendo uma reverência. - Luísa, você já não está careca de saber essas histórias de princesas? Por que não leva o meu livro, O Gato de Botas, que é bem mais divertido?
Luísa, admiradíssima, com os olhos arregalados, não sabia o que dizer.
– O que houve? O gato comeu a sua língua? – brincou.
– Você é o Gato de Botas de verdade?!
– Eu mesmo! Em pelo e osso! Pois, então, me leve para a sua casa e você saberá tudo sobre a minha história e a do Marquês de Carabás.
A menina, de tão perplexa, só fez que sim com a cabeça.
O Gato de Botas, num passe de mágica, voltou para o livro, e, quando a Luísa já saía, alguém bateu no seu ombro de novo. Era ela: “branca como a neve, corada como o sangue e de cabelos negros como ébano”. Já sabem quem é?
– Branca de Neve!? – disse Luísa completamente abobada.
– Luísa, me leva com você também. Essa edição – disse mostrando o próprio livro – é uma adaptação fiel do conto dos irmãos Grimm.
Quando a menina ia trocar de livro de novo, o Gato de Botas apareceu muito irritado:
– Branca, a Luísa já se decidiu. Volte lá para os seus seis anões.
– São sete! E ela não se decidiu coisa nenhuma! – se irritou a Branca ficando bem vermelha de raiva.
Os dois encararam a menina esperando uma resposta:
– Eu não sei qual levar. Eu queria levar todos…
De repente, de repente, aconteceu a coisa mais extraordinária: os personagens todos foram saindo dos seus livros: a Cinderela, a Chapeuzinho Vermelho, a Bela Adormecida, a Rapunzel. Era um time de verdadeiras princesas:
– Luísa, me leva para a sua casa! – suplicavam todas.
– Eu só preciso de uma cama para dormir um pouquinho – disse a Bela bocejando.
– Só cem anos, coisa pouca – ironizou o Gato.
– Posso fazer a faxina na sua casa, mas à noite eu tenho uma festa no castelo do…
– Príncipe! – gritaram todos.
– Na minha cesta eu tenho bolo e vinho. Alguém quer? – ofereceu a Chapeuzinho.
Depois surgiram mais personagens: o Patinho Feio, a Pequena vendedora de Fósforos, o Soldadinho de Chumbo e a Bailarina:
– Luísa, podemos ir com você? Somos personagens do Andersen – pediu o Patinho Feio, que nem era assim tão feio.
– A sua casa é quentinha? - Perguntou a menina dos fósforos.
– Ihhh, se tiver lareira é melhor a gente ficar por aqui… – comentou o Soldadinho com a Bailarina.
Só que, subitamente, surgiu um lobo bem peludo, enorme, com os dentes afiados, bem ali na frente de todos:
– O Lobo Mau!!!!!
– Lobo, por que essa boca tão grande? – perguntou a Chapeuzinho por força do hábito.
- Eu protejo vocês! – disse o soldadinho muito corajoso.
Foi então, que o Lobo abriu a maior bocarra e… Comeu todo mundo? Não. Só bocejou de sono e depois disse muito tranquilo:
– Calma, pessoal. Eu só queria dar uma ideia. A Luísa leva o livro da Branca de Neve e nós podemos ir dentro da mochila, que é bem grande. Todos acharam a ideia muito boa:
– Podemos, Luísa? – perguntou a Menina dos Fósforos que tremia de frio.
– Tudo bem! – disse abrindo a mochila.
Os personagens fizeram uma fila e foram entrando.
– Primeiro as princesas! – reivindicou a Cinderela.
Na última hora, os personagens brasileiros também apareceram: o Saci, o Caipora, uma boneca de pano muito tagarela, um menino muito maluquinho, uma menina com uma bolsa amarela, outra com a foto da bisavó colada no corpo, um reizinho mandão. Todos entraram.
A mochila estava mais pesada que nunca. Como os personagens pesam!
Luísa pegou o livro da Branca e a bibliotecária anotou tudo no fichário.
Mais tarde, a menina entrou em casa na maior alegria, e a mãe gritou lá de dentro:
– Chegou, filha?
– Chegámos!”
Luciana Sandroni
sexta-feira, 1 de abril de 2016
Poisson d’avril
“Poisson d’avril”
1 de Abril
Um mergulho
pela história…
Antes de 1564 o primeiro dia do ano correspondia ao dia um de Abril
e não ao dia um de Janeiro como acontece atualmente.
É a 9 de Agosto de 1564 que, em França, se assina o Édito de
Roussillon…
Até então, para o Parlamento de Grenoble, o ano começava no Natal
e, para a Igreja de Vienne (Rhônes-Alpes), na Incarnação, a 25 de Março. Na
sala do castelo de Roussillon, conhecida, hoje, como “sala do édito” foi
assinado, entre outros, o artigo seguinte respeitante ao início do ano civil:
"Art. XXXIV :
Voulons et ordonnons qu'en tous actes, registres, instruments, contracts,
ordonnances, édicts, lettres tant pattentes que missives et toute écriture
privée, l'année commence doresnavant et soit comptée du premier jour de ce mois
de janvier " (« art. XXXIV :
Queremos e ordenamos que em todos os actos, registos, instrumentos, contratos,
decretos, éditos, cartas quer pattentes quer missivas e
toda a escrita privada, o ano comece doravante e seja contado do primeiro dia
deste mês de Janeiro”)
Este édito e uma parte dos outros tinham sido redigidos em Paris,
em Janeiro, mas só foram publicados em Roussillon, a nove de Agosto do ano da
graça de 1564.
Quem reinava em França, nessa altura?
Era inconstante, vacilando entre a influência da mãe e a de Gaspard
de Coligny (um dos chefes das reformas aquando as primeiras guerras
religiosas).
Morre antes de completar 24 anos, a 30 de Maio de 1574
sucedendo-lhe o seu irmão, o duque de Anjou, futuro rei Henri III, rei da
Polónia.
Como
é que esta decisão influencia o mundo?
E como se
associam estas mudanças ao “poisson d’avril ?” ou “dia das mentiras?”
A verdade é que nem todas as regiões francesas aceitaram
passivamente a mudança do calendário e a 1 de Abril de 1565 enviaram os seus
“presentes”. Com a passagem dos anos esses pequenos presentes transformaram-se
em partidas.
Mas…o que motiva a escolha
do peixe?
Não há aqui respostas únicas. Uma das hipóteses considera que esta
escolha está associada à interdição de pescar já que em Abril é a altura em que
os peixes se reproduzem. Houve, então, algumas pessoas mal-intencionadas que
teriam tido a ideia de pregar partidas aos pescadores, lançando arenques
(peixes de água salgada) nos rios (água doce) e gritar: POISSON D’AVRIL!!!!!
Outras pessoas terão associado esta tradição ao facto de, no início do mês de
Abril a lua sair do signo do Zodíaco de Peixes. Há, ainda, os que a associam ao
período da Quaresma em que a carne é substituída pelo peixe.
Atualmente, em França, as crianças fazem os seus peixes de
várias cores e colam-nos nas costas dos seus amigos.
No século XV um “poisson d’avril” era o nome dado ao jovem que
tinha a seu cargo servir de mensageiro entre os apaixonados. No dia um de
Abril, estes enviavam postais com mensagens de amor. Estas paixões eram,
geralmente secretas, porque proibidas. Como o peixe não fala, enviar uma carta
anónima com um peixe era uma forma declarar o seu amor. Esta tradição
perdeu-se, mas a sua beleza permanece neste postal de 1908:
Um pormenor interessante relativamente a este postal é que ele foi
enviado de Guimarães para Grenoble, certamente de um apaixonado saudoso…
Na Inglaterra, a este dia dá-se o nome de “April’s fool” e a
sua tradição remonta ao século XVII. Todos os anos se inventam falsas notícias,
que os jornais publicam para desmentir no dia seguinte… As superstições dizem
que não se podem pregar partidas a partir da meia-noite do dia 1 de Abril, sob
o risco de atrair o azar. O mesmo acontecerá àqueles que não responderem com
bom humor às partidas.
Na Escócia assiste-se, durante dois dias, ao “hunt-the-gowk”
(gowk é um pássaro, o cuco) Neste caso, a tradição consistia em enviar uma mensagem,
através do “parvo” da aldeia ao primeiro que este encontrasse. O que a recebia
enviava-a a outro e assim sucessivamente, até que o próprio mensageiro se
cansasse e a abrisse. A carta dizia “Caça o cuco, em mais um milheiro”. Quando
regressava à aldeia, cansado de tanto ter andado em vão, os farsantes, que lhe
tinham preparado a partida chamavam-lhe “April gowk”, cuco de Abril (é
interessante recordar que o cuco tem a particularidade de roubar os ninhos dos
outros pássaros). Já no dia dois de Abril, chamado “Taily Day”, os escoceses
procuram dar um pequeno presente à pessoa escolhida para pregar a partida,
colando-lhe um pequeno cartaz nas costas onde se pode ler “Dá-me um pontapé”.
Na Bélgica a tradição permanece bem viva e crianças e
adultos procuram colar os peixes nas costas dos amigos.
Na Alemanha diz-se “April April” ou “Aprilscherz” quando se
prega a partida ou depois de ter enganado a sua vítima. A tradição remonta ao
século XVII.
Em Portugal, no dia 1 de Abril pregam-se partidas e atira-se
farinha ao amigos.
Em Espanha a tradição conhece duas versões, sem dúvida,
curiosas… Assim, no dia 1 de Abril comemora-se o dia “de los engaños”, porém a
data que obteve maior empatia de todos é o 28 de Dezembro, com a celebração do
dia “de los inocentes” ou, como lhe chama a Bíblia, o dia “de los santos
inocentes”. Esta última data está ligada a um acontecimento bíblico: Herodes
mandara matar todas as crianças, após a notícia do nascimento do Salvador (Jesus
Cristo). Apesar de ser uma data sangrenta, e sem haver uma explicação clara,
este dia tornou-se festivo, perdendo a ligação à passagem bíblica. Hoje,
associa-se a esta data a ideia de “perdão”, isto é, as partidas são toleradas e
não se pode crer cegamente no que é dito… tornou-se usual uma ou outra mentira
”inocente”. Nesse dia, fazem-se recortes de cartão com o formato de crianças e
pregam-se nas costas dos mais desprevenidos (tal como em França com os peixes).
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