quinta-feira, 24 de março de 2016
quarta-feira, 23 de março de 2016
domingo, 20 de março de 2016
Semana da Leitura: Elos de Cultura
Lavoisier também gostava de ler
História animada
No final do 1º período, a professora bibliotecária trabalhou em conjunto com a professora Susana Pinho e a sua turma 10º TDS, A turma visitou a Casa Museu de Vilar, contactou com a história do pré-cinema, através da voz de Abi Feijó. Seguiu-se o trabalho na biblioteca. A professora bibliotecária propôs trabalhar excertos da obra "O homem que plantava árvores" de Jean Giono, conto estudado, mais tarde, nas aulas de Português.
Após o contacto com a obra e a sua contextualização, seguiu-se uma exploração da mensagem contida nos excertos e, depois, o tratamento artístico a dar ao texto (já em sala de aula). Na Semana da Leitura expuseram os melhores trabalhos, cujos modelos serão transformados em taumatrópios para que os nossos jovens possam ter um contacto mais direto com estes objetos.
sábado, 19 de março de 2016
Semana da Leitura: Elos de Amor
Tia
Guida
No
dia 17 de março o nosso Encontro com…foi com André Fernandes, um jovem que
partilhou, com uma plateia atenta e emocionada o que é acompanhar um ente
querido com cancro (a Tia Guida, mãe de amor) e tirar daí uma experiência de vida que, sem dúvida, vale a
pena ser partilhada.
Sendo
o tema de difícil abordagem, a verdade é que trata uma realidade que nos cerca,
nos afeta e com a qual temos imensas dificuldades em gerir as emoções.
O
André abordou o assunto com seriedade, mostrando que cabe a cada um de nós
gerir as emoções, aceitar a realidade e vivermos o Amor a cada dia, usufruirmos
da vida no que ela tem de bom e procurarmos soluções, caminhos para a nossa
vida e não nos deixarmos levar pelas emoções mais negativas que tendem a
invadir os nossos pensamentos e a nossa vida, sobretudo perante aquilo que não
conseguimos controlar ou mesmo compreender.
Um
forte agradecimento ao André que nos lembrou que a Vida deve ser vivida de
forma positiva, enfrentando os problemas e procurando nos momentos menos bons,
vislumbrar o quanto nós, Seres Humanos temos de bom para partilhar.
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E encontrem-me pelo Instagram e pelo Twitter - AndreCF7 e AndreF7
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sexta-feira, 18 de março de 2016
Semana da Leitura: Elos de Leitura/Elos de História
No dia 16 de
março, o nosso Encontro com…foi com Carlos
Guimarães, escritor por paixão, médico de profissão, que nos deu a conhecer
“O trémulo da carriça”. Foi antes de
mais, um encontro com as memórias…com a escola que fora a sua e a saudade e a
alegria do regresso estavam estampados no olhar do nosso escritor. Depois, já
com os alunos, foi um trocar de aprendizagens, de histórias pessoais que são vivências
partilhadas pelos da sua geração, pela geração dos pais dos nossos alunos,
deveras curiosos e espantados com as mudanças sociais, com um passado tão perto
que eles parecem não conhecer…
Um encontro
fantástico com “um escritor da terra”, um médico que não esqueceu as suas
raízes e que nos fez sonhar, pois se as condições económicas e sociais não eram
as melhores, a família, a amizade, a alegria de viver, a partilha das
traquinices, dos jogos, a descoberta da leitura…tudo isso é intemporal e não
deve ser levado pelo vento…A nossa vida é feita pelas nossas memórias, que os
nossos pais e avós devem perpetuar passando-as aos nossos jovens, que se devem
orgulhar das suas origens.
“O trémulo da carriça” é um livro para ler e servir
de ponto de partida para a partilha de memórias em família.
Um
muito obrigada ao (Dr.) Carlos Guimarães, por nos trazer um pouco das suas
memórias que também são muito nossas.
segunda-feira, 14 de março de 2016
Semana da Leitura: Elos de Tradição/Elos de Amizade
Semana da
Leitura: Elos de Tradição/Elos de Amizade
Este ano,
quem passou pela BE, teve a oportunidade de apreciar (e adquirir) os bordados
de Guimarães, da Dª Helena, antiga funcionária da nossa escola. E, porque a
escola é a nossa segunda casa e os elos de amizade são inquebráveis, a Dª
Helena continua a vir à nossa escola, trabalhando e convivendo, já que a
família é para sempre e não “cessa o contrato” com a aposentação.
sábado, 12 de março de 2016
Semana da Leitura: Elos de Leitura/Elos de Amizade
Este ano, a Semana da Leitura teve início um
pouco mais cedo. No dia 10 de março recebemos, pela 4ª vez, o escritor-amigo,
Pedro Guilherme Moreira. São os nossos Elos de Amizade que nos trazem, todos os
anos, o autor das obras "A manhã do mundo e "Livro sem ninguém".
Este ano, a responsabilidade da apresentação do escritor foi da
responsabilidade da Inês Guerra, da Inês Forte e do André, do 10ºLH4, que muito
bem estabeleceram a relação do livro "A manhã do mundo" com o
fatídico 11 de setembro. Foram Elos de Leitura, de Amizade, mas também de
Solidariedade com todos aqueles que, todos os dias, são vítimas de atitudes incompreensíveis.
Não deixem de consultar o blogue "Ignorância" e ler o texto do
escritor sobre este encontro.
http://ignorancia.blogspot.pt/2016/03/xico-2106-ano-4.htm
Deixo-vos com a transcrição do texto constante no blogue, que não devem deixar de consultar.
Xico 2016, Ano 4
Xico 2016, Ano 4
Senti-te a falta, Maria. Bé para os colegas. A Maria
foi a alma dos meus anos todos, e não consigo partir para mais um relato da
substância sem me penitenciar. Não me importei como reclamo para mim e para os
outros, falhei, na voragem dos dias intensos, um olhar mais dedicado à minha
amiga Maria, uma grande professora de português e uma grande mãe. As
professoras Rosário e Manela dão o litro, mas a Maria sempre foi a minha alma
na Xico. Por isso te senti a falta, mas este, deixa-me que te diga, Maria, foi
dos nossos melhores anos. Na Xico 2017 - ano 5, quero-te a ti à Clara, por
favor. Neste novo formato, em que vou acompanhado de delegados da editora,
graças a um departamento, o dos "Encontros de Autor", que está a
funcionar afinadinho, é mais fácil gerir a ressaca de afectos. Não ir sozinho e
não vir sozinho permite uma percepção mais clara das falhas e dos acertos. A
Liliana foi a delegada para a Xico. Um tripeiro reconhece outro tripeiro, e a
Liliana podia estar calada o tempo todo e eu saberia que ela era uma tripeira.
Mas a Liliana é muito mais do que isso. Boa ouvinte, atenta, com um juízo
crítico lúcido, profundamente bonita do que na beleza não é visível - mas
também do que é -, uma verdadeira companheira de aventura. E as escolas são
verdadeiras aventuras. Este ano a professora Rosário estava doentinha e a
Manela-bibliotecária tem só dois braços, pelo que a coisa correu mais entre mim
e os alunos, mais precisamente as Ineses com nomes bélicos, Guerra e Forte, e a
Jéssica com nome de guerreira, Valente, no antes, e, entre muitos que ficaram
mais escondidos na sombra ou na luz dos próprios sorrisos (eu vi-vos, acreditem
que vos vi, mas não tenho o direito de vos expor; os vossos olhos eram tão
vorazes quanto doces, olhavam para mim como se olha para os actores no teatro,
com alimento, e eu agradeço-vos isso), a Rita Antunes, o Miguel, o André, a
Fabiana, a Francine, a Carolina (sim, tu, que estavas mesmo em frente a mim) e
a Ana Luísa.
Depois, no caderno, a assinar dedicatórias que até
comoveriam um menir, e assinando quase em coro com o tag #somosTodosPedro (os
tags, todos juntos, ali, no caderno, eram poderosos e comoveram-me a sério),
Rita Ribeiro ("a tua poesia vale mil sorrisos"), a Glória Fernandes
("ainda há escritores que têm o dom de fazer as palavras valer"),
Filipa-Carolina-Ana-Sara-Maria (a visão colectiva da literatura), todo o 11º
LH1 (o futuro nas nossas mãos), Márcia-Jéssica-Mónica ("provocas-nos um
sorriso verdadeiro e lágrimas de felicidade"), todo o 10º LH4 ("muito
obrigado por este grandioso momento"), o arrepio e a comoção da Lara
Rodrigues (eu não vos disse que a literatura não era chata?) - que passou a ver
a literatura como poderosa, Cátia-Teresa-Vera ("a tua presença é mesmo
"awsome" - tão fixe, isto!), Ângela e Bianca (repetentes em
sessões, acham que valeu cada minuto), o longo (adoro quando escrevem muito,
como eu) e bonito texto da Inês Martins ("sempre achei que a literatura
era apenas algo que aprendíamos na escola e que durava tanto quantos os anos em
que estudamos; (...) aprendi esse significado com o Pedro. Literatura é arte, é
vida, é alma, é tudo. (...)"), a aluna que mais se emocionou durante toda
a sessão e que, por isso, teve direito ao original, a Rita Antunes (não vou
sequer transcrever as tuas palavras; eu estive atento; a tua emoção não foi
banal, foi gratificante; é isso que procuro com a literatura, Rita. Se não há
emoção, eu declaro derrota), a/o anónima/o que reflectiu sobre os filtros e as
abertura do peito e da alma e que riscou o nome e deixou só 10LH4, a Débora,
que me viu à transparência ("um homem grande com um coração grande; (...)
continua a partilhar, muda vidas, uma palavra basta"), a Bárbara Inês
("obrigada pelas palavras, Pedro, obrigada por seres tão genuíno, tão
real. E, acima de tudo, obrigada por te preocupares"), e as Ineses, que
falam de que o dia as mudou - só pode ser a minha ambição máxima: que seja o
dia e a vida. Respondo ao André, que escreveu "Porque é que divides o
mundo em gerações? Somos todos seres humanos." - Eu sou o primeiro a
dizer para todos me tratarem por tu e a ter amor por gente boa, tenha 10, 15 ou
80 anos, André. A boca da geração é para vos abanar. Ou melhor: para abanar os
que estão mais adormecidos. Só isso. Se reparares, André, eu acosso-vos e
mimo-vos a todo o tempo. Puxo e empurro. Abano.
Tive oportunidade de publicar esta foto logo a seguir
à sessão. Uma referência breve à declaração de amor "És o Deus da
literatura", anónima e sob o tag #PedroDeus: não tenho de explicar que me
sinto pequenino perante uma frase divinizadora, que não é, obviamente, literal,
mas uma espécie de abraço de sangue - a menina ou o menino que escreveram isto
querem, apenas, dizer que entenderam nas suas profundezas o que aqui fui dizer
e que, como a Liliana caracterizou, e bem, é uma espécie de missão. Nós
queremos muitas vezes dizer isto aos nossos ídolos, não porque eles sejam os
nossos verdadeiros deuses, mas porque nos flagraram a essência, porque nos
vieram dizer ao espaço pequeno e quase insondável (e certamente inefável) que
fica, mais do que dentro, por trás do coração e em lugar nenhum do mundo, mas
em todos os lugares das pessoas (dentro ou fora do mundo, do passado ao futuro,
do tempo todo) o que nós não conseguimos formar entre a língua, os dentes,
a garganta e o nariz, que é o lugar físico das palavras. Porque não há.
Não há palavras para a nossa centralina. E então divinizamos. Quase por raiva,
divinizamos. Eles, estes meninos e meninas maravilhosos, também são deuses para
mim. A Cláudia Baptista perguntou-me de viva voz, no fim da sessão, se eu tenho
na vida o drama que trato ficcionalmente. A minha resposta inteira foi longa.
Mas comecei por lhe dizer que "sim, tenho perdido pessoas, mas há muitos
mais novos do que eu que perderam mais". Mas a pergunta é tremenda.
Demorou-lhe aquele tempo habitual para levantar a mão, mas a pergunta é
tremenda, Cláudia. No fim, é sempre a mesma coisa: a ressaca de afectos. Mesmo
com a Liliana a ajudar. Começo a medir as sessões pelos que ficam depois, vida
fora, e vejo crescer. Alguns ficam meus amigos, amigos a valer. Faz este ano
cinco anos que estou visível, publicamente, na literatura. A Xico teve a sua 4ª
sessão em 104 visitas a escolas. Castelo de Paiva segue-se como a 105. Ovar
como a 106, tudo numa semana, como é habitual antes das férias da Páscoa. Os
que estiveram nas primeiras sessões estão agora a licenciar-se e, creiam-me, é
maravilhoso acompanhar os que ficam por perto. Como eu dizia há uns anos, na
Xico, custa-me ter de os deixar. Custa-me muito. Sempre. Mas é sempre uma
experiência transcendente. Eu acho que é amor. Apenas isso. O tal sentimento
que é sobre-humano.
PG-M 2016
Fotos propriedade da Escola Francisco de Holanda,
Guimarães, Portugal
sexta-feira, 11 de março de 2016
quarta-feira, 9 de março de 2016
terça-feira, 8 de março de 2016
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