sábado, 31 de maio de 2014
sábado, 17 de maio de 2014
Poeta João Salgado de Almeida no Expresso
João Almeida
Opera Omnia, 2014, 56 págs., €9 Poesia
João Almeida (n.1965), um dos nomes menos
lembrados da sua geração, é justamente um dos mais singulares, até no que a sua
escrita possa ter de guerrilha poética assumida. Não será por acaso que um livro intitulado "As Condições Locais"
começa com o poema "Avaria nos Satélites": "Saímos para a rua/
Como se fôssemos os únicos livres/ Na cidade sitiada". Elipse, catarse e
denúncia - disto a que chamamos mundo - voltam a aliar-se, num registo tenso
inimitável: "Depois, cada vez mais longe/Acima dos sete mil metros/ Ao atravessar
a rua/ Vai perguntar em pânico ante o aborrecimento/ O que é isso do
mundo". Dir-se-ia, porém, que o registo elegíaco adquire aqui uma mais
áspera e intensa nitidez do que nos livros anteriores: "[ ... ] a poesia
morreu pela manhã/E o que vier à luz da boca/ Terá de
caminhar/ Sobre ruínas pontiagudas". Idêntico desencanto pauta os poemas
em que é mais evidente o diálogo com outras escritas, sejam elas a de Kavafis
("Os bárbaros chegaram/Governam com ferro e
pandemia") ou a de Joaquim Manuel Magalhães (interpelado em "Um Toldo
Vermelho"). Mas é talvez em "Melancolia", aqui virada do avesso,
que melhor se dá a ler a implacável radiografia da poética nacional, sem vénias
a ninguém e com um timbre tão rude quanto inclemente: "A volta
da fogueira regulamentar/Estão sentados oito ou nove poetas/Que se quisessern enlouqueciam/
E não enlouquecem//O calor da fogueira é cama larga/Não cagam até à circuncisão//Quando homens feitos ninguém os
atura/Com tanta sabedoria". Estamos em maio, longe dos inevitáveis
balanços literários, mas este é sem dúvida um dos grandes livros de poesia portuguesa
publicados em 2014.
Jornal "Expresso" - crítica de Manuel de Freitas - 10 de Maio de 2014
terça-feira, 13 de maio de 2014
Sebastião Peixoto
O ilustrador Sebastião Peixoto esteve na nossa biblioteca, à conversa com os alunos do 10º ano TDS.
Sebastião Peixoto estudou
Pintura, na Faculdade de Belas Artes do Porto, e é ilustrador. Divide o seu
tempo entre o trabalho pessoal e a ilustração de livros. Colabora com a revista Umbigo, com a qual colaborou em algumas
edições e onde podemos apreciar o seu trabalho.
Ilustrador da obra "O país sem números" de Júlio Borges (entre muitas outras), publicada pela editora Opera Omnia. que foi escolhida pela professora bibliotecária, Isaura Figueiredo, para o desenvolvimento de um projeto com o 5ºano, na Escola Escola básica Egas Moniz, pertencente ao Agrupamento de Escolas Francisco de Holanda.
Sebastião Peixoto deslocou-se à nossa biblioteca (após ter passado uma manhã com o 5ºano), para falar sobre a sua obra.
Uma obra multifacetada, para todas as idades e preferências. Destaca-se, neste ilustrador, para além da sua capacidade de se adaptar a diferentes públicos, a sua simplicidade, a sua franqueza, a sua simpatia!
segunda-feira, 12 de maio de 2014
quinta-feira, 8 de maio de 2014
domingo, 4 de maio de 2014
LIVRE COMO UM LIVRO
A convite do Núcleo 25 de Abril, a biblioteca da Escola Secundária Francisco de Holanda participou numa oficina orientada pelo Igor e a Carla, do Teatro de Ferro. Os nossos jovens, juntamente com os da Afonso Henriques, estiveram presentes nesta atividade que, sem dúvida, enriqueceu todos os envolvidos. Uma iniciativa a repetir!
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