quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Atividades


O escritor Pedro Guilherme-Moreira honrou-nos com a sua visita no dia 29 de novembro. Os alunos estavam ansiosos, pois queriam ouvir o autor de “A manhã do mundo”, obra escolhida no âmbito da leitura contratual. O encontro não podia ter corrido melhor: a atenção dos jovens, os seus comentários…não deixaram dúvidas que o Pedro Guilherme-Moreira os conquistara, primeiro pela sua obra, depois pela sua presença simpática, jovial e pela comunicação que estabeleceu com eles. Esperamos pelo próximo livro…pela próxima visita e, para quem não teve a possibilidade de o conhecer na sua primeira visita à nossa escola…os textos publicados no seu blogue são o melhor testemunho deste encontro! Consulta o seu blogue: http://ignorancia.blogspot.pt/ e não deixes de acompanhar a escrita deste já “nosso” escritor. Deixamos-te os seus textos sobre a sua passagem pela nossa escola, mas não esqueças o seu blogue.


Guimarães sem palavras


...ou com poucas:). O fantástico dia 29 de Novembro de 2012, em que andaram professores, alunos e escritores em comoção mútua.

                                                   Professora Rosário and myself


                            "(...) Custa perder-me dos rapazes e raparigas que deram tudo de volta.
Custa-me o peso do coração, a leveza dos pensamentos, custa-me a fotografia que não se detém, o auditório da Xico cheio de luz e nós sem medo de olhar as caras todas uns dos outros, custa-me a brevidade, custa-me não repetir, custa-me o brilho encantado da Cristiana, da Rita, da Rute, da Cláudia, da Bia, do Bruno, do Luís, da Carla, da Bruna, da Ana, da Sandra, de pausas doces sem nome, custa-me não parar o tempo. (...)" "

Continua a ler aqui e aqui.
in IGNORÂNCIA


sábado, 22 de dezembro de 2012

Atividades

No dia catorze de dezembro, na biblioteca da nossa escola, os alunos das turmas 10 TSE e 11 TSE puderam aprender um pouco mais sobre os usos e costumes da celebração do Natal em França bem como da gastronomia francesa característica desta época. Françoise Tissier, uma cidadã francesa a residir em Guimarães, que nos tem apoiado na divulgação da cultura e tradições francesas, explorou alguns diapositivos sobre as origens pagãs, religiosas e culturais desta época e dos conceitos que a envolvem. A apresentação foi esclarecedora e cativante. No final, os alunos puderam deliciar-se com algumas iguarias francesas desta ocasião festiva, como podemos constatar pelas fotos que ilustram a atividade.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Atividades

A colega Marta Borges partilhou com as bibliotecas interessadas, em que se incluiu a nossa, vários materiais e sugestões para o dia 10 de dezembro – dia em que se comemora a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão. Partindo do lema “A biblioteca quebra o silêncio” a nossa biblioteca partilhou com os colegas o vídeo “Tráfico de Seres Humanos Alerta - Biblioteca quebra o Silêncio” realizado pela equipa da BE de Tabuaço, partindo-se daí para o debate. O silêncio “foi quebrado”. Os nossos jovens ficaram sensibilizados e, por vezes, espantados com o que ainda acontece hoje, mesmo ao nosso lado. Esperamos chegar a outros públicos e que, cada um, reflita se este é o mundo que queremos!

Também no dia 10 de dezembro, a colega Manuela Fernandes (que leciona a disciplina de Português) trouxe à biblioteca uma adaptação de “O diário de Anne Frank”, cujos protagonistas fazem parte da turma TSE, do 10º ano. Professora e alunos estão de parabéns pelo trabalho realizado, que de forma lúdica, levou os alunos/atores e aqueles que os viram representar, a repensar a 2ª guerra mundial, perspetivada pela vivência de Anne Frank, jovem vítima de uma guerra, que não lhe permitiu ser criança. Eis o texto ilustrado com algumas fotos da representação.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Encontro com Pedro Guilherme Moreira

 

A poesia de Carlos Poças Falcão foi apresentada na Francisco de Holanda


Jovens alunos puderam ter o primeiro contacto com a obra "Arte Nenhuma" do professor Carlos Poças Falcão, na Escola Francisco de Holanda. Há também uma sessão marcada para o lançamento do livro, amanhã, na associação Convívio. Chama-se "Arte Nenhuma", mas de arte tem tudo. A mais recente obra de poesia de Carlos Poças Falcão, professor da Escola Secundária Francisco de Holanda, foi apresentada à comunidade escolar na última quinta-feira, numa sala repleta. A obra trata-se de uma antologia da poesia publicada em livro, mas também em algumas revistas e imprensa, que vai desde 1987 até 2012. Estamos perante "um grande poeta" descreve o editor José Manuel Costa, da Opera Omnia, que diz ainda haver esperança para o mercado da poesia em Portugal. "Em termos materiais é um investimento da editora, mas o investimento é mais do poeta", salienta, visivelmente lisonjeado pela opção do autor. De acordo com Salgado Almeida, também ele poeta e ex-aluno de Carlos Poças Falcão, a quem coube a apresentação de "Arte Nenhuma", estamos perante um livro que revela "uma sequência organizada de forma cronológica, que denota um percurso consistente, inquestionável e quase definitivo" deste autor que diz não saber falar de poesia. Entre leituras de alguns poemas, por parte dos alunos, que dinamizaram a sessão de apresentação, Carlos Poças Falcão tentou amenizar "o medo" de se ler poesia. Deixando a sua obra para segundo plano, o poeta aproveitou a plateia jovem para encorajar os alunos para este tipo de leitura. “Não se atrapalhem e tenham coragem, porque os poemas não são assim tão misteriosos”, alertou, definindo os poemas como convites aos leitores para entrar num novo mundo. Partir para os poemas sem pressas, de maneira simples e sem receio de não entender tudo é uma mensagem que ficou gravada neste dia, mas foi deixado também o aviso de que é preciso ter um vocabulário acima "do das baleias, que têm cerca de 600 signos vocálicos", sublinhou. Carlos Poças Falcão diz, no entanto, ter uma escrita acessível para ser compreendido, mas ironicamente diz também não estar muito preocupado com isso. "Também dizem por aí o que são quatro milhões de euros e eu não entendo nada disso", relata em tom de brincadeira para um público que ainda vai a tempo de adquirir competências linguísticas para se encontrar com a obra de Carlos Poças Falcão. Como escreve o poeta num dos textos de "Arte Nenhuma", "nada se procura quando nada existe encontro". E foi esse encontro que tentou transmitir aos alunos para que depois procurem a poesia. Convívio recebe lançamento do livro A associação Convívio, em colaboração com a editora Opera Omnia, estão a preparar para amanhã o lançamento de "Arte Nenhuma" de Carlos Poças Falcão. A sessão começa às 
21 h30 na sede da associação, no Largo da Misericórdia. 
 Sandra Freitas
 in O POVO, de 23 de novembro de 2012

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Encontro com Carlos Poças Falcão




A Escola Secundária Francisco de Holanda tem o prazer de convidar toda a comunidade Vimaranense para a apresentação do livro “Arte Nenhuma” do escritor Carlos Poças Falcão, professor deste estabelecimento de ensino, que terá lugar no auditório desta escola, no próximo dia 15, pelas 15:30 horas.




segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Recordando Manuel António Pina


Manuel António Pina (Sabugal, 18 de novembro de 1943 — Porto, 19 de outubro de 2012) foi um jornalista e escritor português, premiado em 2011 com o Prémio Camões.





terça-feira, 17 de julho de 2012

TEX PRESENTE NA CAPITAL EUROPEIA DA CULTURA





No dia 28 de junho, pelas 18:00h, o grupo de teatro TEX, apresentou a peça O Velho de Horta, uma adaptação da peça de Gil Vicente, no Largo da Igreja de S. Francisco, no âmbito do projeto Aqui Nasceu Portugal, a convite da Tempos Cruzados – programa associativo, área da programação oficial de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura, sendo a cenografia da responsabilidade de Luís Taklim, aluno da ESAP – Guimarães. A representação, que foi mais uma prova da excelência dos nossos alunos, esteve a cargo da Elinete Megda, ficando aqui o agradecimento pela disponibilidade e profissionalismo com que ensaia os nossos jovens.
No dia 6 de julho, pelas 21:30, o grupo apresentou, pela última vez, a peça em questão, na Associação Trovadores do Cano.
Prevê-se que a peça possa ser representada nas escolas do concelho, no início do próximo ano letivo.

TEX participa no II Festival de Teatro Santos Simões com “O velho da horta”


O velho da Horta, Gil Vicente

À semelhança do ano letivo anterior, o grupo de teatro da Escola Secundária Francisco de Holanda – TEX (Teatro Experimental da Xico) participou em mais um festival de teatro promovido pela Escola Santos Simões, que teve lugar nos dias 20 e 21 de abril, no auditório da Universidade do Minho, e que contou com a participação de várias escolas. O nosso grupo levou à cena uma adaptação da peça de Gil Vicente, “O velho da horta”, encenado por Elinete Megda, que tem acompanhado e orientado estes jovens ao longo do seu percurso teatral, sempre com rigor e profissionalismo, adaptando, muitas vezes, o horário dos ensaios às necessidades do grupo que encena.
Os nossos jovens chegaram e encantaram, mostrando-se o exemplo do que é Viver a Escola, enquanto alunos que não se satisfazem com uma visão de escola que contemple apenas as aulas, as notas, a faculdade. São o exemplo, mais uma vez, de que a Escola é muito mais…e quando o sonho comanda a vida…tudo se torna possível! A sua saída para o ensino superior está próxima e a equipa da biblioteca não pode deixá-los sair sem um agradecimento público, pelo exemplo que são, pelo empenho com que trabalham, pelo seu sorriso, mesmo quando estão cansados e sobrecarregados de trabalho, pois a concretização dos seus projetos de vida implicam muito estudo e dedicação. Felicidades e sucesso para o futuro destes jovens, que ainda vamos ter o prazer de ver representar novamente “O velho da horta” em junho, no âmbito do projeto “Tempos Cruzados”.
                                                 A equipa da biblioteca    



Martinho Torres: o escritor que criou o conceito de livro-objeto


      Fui recusado por muitas editoras, mas não desanimei. Agora, vejo o meu sonho realizado.”, referiu o escritor de pseudónimo Richard Towers, na visita à nossa escola do dia 23 de abril. Mas, comecemos pelo início. A convite da equipa da biblioteca, o autor Martinho Torres esteve à conversa com as turmas 12ºCT2 e 10ºTSE, ao longo de uma hora e meia, repleta tanto de literatura como de música. Acompanhado da sua guitarra, o escritor veio divulgar o seu projeto inovador de livros-objeto, que conta já com um ano de vida, tal como tem vindo a fazer por escolas de norte a sul do país.
Com uma figura simples, mas simpática, Martinho começou por se apresentar, dando-nos a conhecer um pouco do seu percurso de vida. Contou-nos que foi professor de Português e Francês, tendo lecionado durante alguns anos, porém, no final de contas, a sua vocação de artista falou mais alto. Dedicou grande parte da sua vida à música, mas a escrita é a sua atual ocupação, tendo já publicado três livros. O convidado revelou-nos que, no início da sua carreira como escritor, pensou em criar um livro-CD, ou seja, editar um disco com faixas alusivas a cada capítulo de um livro. No entanto, apesar de ter apresentado esta ideia a várias editoras, todas consideraram que seria comercialmente inviável, pelo que a rejeitaram. Ainda que este projeto tenha ficado por cumprir, o escritor não baixou os braços e, após algum tempo, criou a sua própria editora, a Neoma Produções, que, por agora, serve de base ao seu projeto de livros-objeto. Mas, afinal, o que são os livros-objeto?
Os livros-objeto não são mais do que um livro incorporado num objeto do quotidiano, como um relógio, um espelho ou, até mesmo, um tabuleiro de xadrez. A originalidade deste tipo de livro ultrapassa o simples ato de ler, proporcionando ao leitor a oportunidade de o aplicar noutras situações do dia a dia, podendo pendurar o seu livro-relógio na parede da sala ou jogar uma partida de xadrez com os seus amigos no livro-tabuleiro. Estando nós a atravessar uma altura de crise, o escritor viu nesta iniciativa uma forma de cativar cada vez mais pessoas a comprar livros e, consequentemente, de as motivar para a leitura, mostrando que é possível combinar num só objeto dois aspetos: prazer e utilidade. O mais interessante de tudo isto é que a história de cada livro se baseia no respetivo objeto que o acompanha e, de modo a comprová-lo, Richard Towers apresentou-nos alguns excertos das mesmas, pedindo a colaboração de alguns alunos que assistiam à apresentação para os lerem em voz alta enquanto os acompanhava tocando diferentes melodias e ritmos com a sua guitarra.
Ao longo da conversa, a criatividade deste artista foi-se tornando cada vez mais evidente, tendo-nos fascinado com as suas histórias e, acima de tudo, com a sua força de vontade, que fez com que não desistisse de realizar os seus sonhos, que agora vê concretizarem-se. A mensagem que este escritor nos transmitiu foi, sem dúvida, inspiradora: acreditar que tudo é possível e, por muitas que possam ser as desilusões e os obstáculos que encontremos, existirão sempre outros caminhos que nos permitirão chegar ao topo, alcançar o nosso fim. Foi exatamente o que ele fez. Percebendo a dificuldade que estava a ter em levar a sua ideia avante em Portugal, procurou fazê-lo no estrangeiro, em países como a Alemanha, que o receberam de braços abertos e o ajudaram a construir o sucesso que hoje tem. Assim, levando o nome do nosso país além-fronteiras e defendendo que existem muito boas ideias por terras lusas, uma dúvida pairava, contudo, na mente dos alunos. Porque teria Martinho Torres adoptado um pseudónimo em inglês? Não tendo conseguido apoios para o seu projeto em Portugal, o escritor acabou por confessar que, ao exibi-lo no estrangeiro, optou por escolher um pseudónimo inglês, uma vez que sentiu algum preconceito contra os portugueses, o que diminuiria a probabilidade de a sua ideia ser valorizada e alvo de investimento. A verdade é que, no final das contas, os seus livros-objeto, únicos no mundo, foram muito bem recebidos noutros mercados, estando já Martinho a negociar a sua comercialização, por exemplo, no Brasil e nos Estados Unidos, e a preparar a publicação de mais.
No final da sessão, os alunos demonstraram-se agradados com o que tinham assistido e surpreendidos com a originalidade e capacidade empreendedora de Martinho Torres. As turmas tiveram, ainda, a possibilidade de adquirir um livro autografado pelo próprio Richard Towers. Por fim, o que é facto é que nunca tínhamos sequer imaginado ver o nosso reflexo num livro cuja capa tem um espelho integrado ou estar a ler uma obra que possui um relógio funcional. Martinho soube, por isso, olhar para onde nunca ninguém tinha olhado, criar algo que nunca ninguém antes criara. Foi esse ver mais além e essa capacidade de persistência que o levaram a concretizar o seu sonho, um sonho que partilhou agradavelmente connosco na biblioteca da nossa escola.


Ana Catarina Ferreira, Ana Cláudia Novais, Joana Luís e Sandra Mendes
12ºCT2
maio de 2012



Semana da leitura


                    
Este ano, a Semana da Leitura prolongou as suas atividades para além da data prevista (17 de abril a 4 de maio).

Recebemos, no dia 17 de abril, no âmbito do projeto “Aqui nasceu Portugal”, Hélder Costa, ator, dramaturgo e escritor português, que falou aos nossos jovens sobre a importância do teatro na escola, como complemento à formação do aluno enquanto cidadão, que participa ativamente na vida da escola. Desafiou alunos e professores a participarem em alguns jogos para concluir que o teatro envolve saberes como a música, a poesia, a imitação, ou seja, desenvolve no ser humano múltiplas competências, exigindo uma grande variedade de saberes.


 

O dia vinte e um foi dedicado ao grupo de teatro, que representou “O velho da horta”, na UM. Em simultâneo esteve patente, na biblioteca da escola, uma exposição que dava a conhecer o que tem sido o trabalho do grupo.




 A biblioteca junta-se à comemoração dos 200 anos de Charles Dickens


Na biblioteca esteve patente, até ao dia 10 de maio a exposição relativa à sociedade vitoriana, à vida e às obras de Dickens.
Para além disso, foram passados dois filmes “Grandes Expectativas” e “Oliver Twist”, para os alunos do ensino noturno. No dia 10, integrado no Clube de Cidadania, da responsabilidade da professora Anabela Lopes, a trabalhar no CNO (Centro de Novas Oportunidades) com quem a biblioteca tem cooperado, realizou-se um debate sobre as condições de vida no século XIX, retratadas nas obras de Dickens e nas suas adaptações para o cinema. O debate centrou-se no filme “Oliver Twist” e foi extremamente enriquecedor, pois aos elementos que habitualmente frequentam o clube, juntou-se a turma do 12º ADM (curso EFA), da professora Cristina Tomé. Um serão cultural que fica na memória dos presentes e que, esperámos, se possa repetir.

Ainda no âmbito da Semana da Leitura, o professor Salgado de Almeida foi o orador, no dia 9 de maio, de uma palestra em torno da obra do artista Santiago Sierra (n. 1966, Madrid, vive no México).
A referida sessão foi a primeira do ciclo “Traz outro amigo também” e não podia ter corrido melhor. De forma informal, mas rigorosa, o professor João Salgado conduziu a palestra tentando captar a atenção dos presentes para o complexo, mas estimulante percurso criativo do autor espanhol. Para além da contextualização da obra do autor, que aborda no seu heterodoxo trabalho artístico as questões das relações de poder (e o seu exercício) na sociedade contemporânea, também foram lidos – muito bem lidos – pelos alunos presentes, poemas de vários autores que, na sua diferença criativa, se tornam vozes comunicantes com as questões levantadas pelo trabalho multidisciplinar de Santiago Sierra.
Ficamos ansiosamente à espera de mais “desassossegos” destes.

  Fotograma do trabalho de Santiago Sierra “enterramento de 10 operários”.


Um dos poemas lidos pelos alunos durante a sessão:
antonio orihuela / em vista do teu currículo 

A condição política da classe operária está ligada à sua condição económica; e sendo a sua condição económica a de escravos do capital e dos poderes, a sua condição política tem de ser também a de escravos.
Juan Cordobés, 1885

Em vista do teu currículo
decidimos
ficar contigo.

Entrarás por quinze dias renováveis,
e se fores bom, por três meses
prorrogáveis.

Ao princípio constarás na relação como auxiliar administrativo,
embora te devam ter dito que o que se reforma
é o contabilista.

Vamos contratar-te por quatro horas,
mas não te preocupes, trabalharás oito.
Dada a situação da empresa
pagar-te-emos essas à parte.
No total: 62.700 ptas. por mês,
embora os teus colegas, para completar,
façam três horas mais todas as tardes,
e vêm aos sábados meio dia.
Entre umas e outras coisas
passas das cem mil.

Bom, se não estiveres metido em política,
não queremos confusões com os sindicatos
nem trabalhadores conflituosos.
Ouviste o que Aznar disse
que faz falta para levantar este país, não?
Trabalho, Sacrifício e Tolerância.

Belo, não é?
in poesia espanhola anos 90 -  trad. joaquim manuel Magalhães -  relógio d´água-  2000

Exposição sobre o 25 de abril e Zeca Afonso

Esteve, também patente uma exposição que resultou do trabalho dos alunos do professor Salgado de Almeida, sobre o 25 de abril de 1974, à qual se juntou a biblioteca com um tributo a Zeca Afonso, tendo contado com a colaboração de um grupo de jovens do 10º AV2 que, com a diretora de turma, professora Isabel Silva, apresentaram alguns trabalhos sobre Zeca Afonso, para deles se puderem fazer alguns postais. Os trabalhos revelam o empenho e a dedicação destas jovens.


A formação foi, também uma preocupação da biblioteca. Assim, o engenheiro João Silva Pereira, desafiado pela coordenadora da biblioteca, dedicou duas sessões de trabalho à “Literacia digital: pesquisa, organização e apresentação da informação”, (a primeira no dia 26 de abril e a segunda no dia 9 de maio) tendo trabalhado com a turma 10 TSE. Pretende-se que esta formação seja o ponto de partida para que esta turma comece a trabalhar com as novas ferramentas digitais, sabendo tirar o máximo partido das mesmas e, sobretudo, adquirindo as bases para trabalhar com o Google docs, desenvolvendo o trabalho colaborativo. A passagem à prática do que foi transmitido nestas sessões, será efetivada na disciplina de português, professora Manuela Paredes, que acompanhou a turma.



segunda-feira, 16 de julho de 2012

TEX - "O Rei da Vela"


O grupo de Teatro Experimental da Xico trouxe-nos uma última vez o “Rei da Vela”

 
O grupo de teatro da nossa escola – TEX – representou, uma última vez, uma adaptação da peça  “ O Rei da Vela” de Osvaldo de Andrade, desta vez, numa versão diferente da apresentada no festival de Teatro, que decorreu na Universidade do Minho e na ASMAV, no ano letivo anterior. As personagens mudaram, a essência do texto e a sua mensagem mantiveram-se. A última apresentação da peça teve lugar no dia 6 de janeiro, no auditório da nossa escola, deliciando os nossos alunos/colegas dos atores com uma atuação original, mostrando ser um exemplo para a comunidade. Estes jovens, orientados pela encenadora Elinete Megda, são o exemplo que “o sonho comanda a vida” e que a Escola vai muito para além das aulas e do estudo académico.


     O grupo prepara-se, agora, para participar na Capital Europeia da Cultura, com a peça “O velho da Horta” de Gil Vicente, tendo já reunido com o tão conhecido encenador Hélder Costa, do grupo “A Barraca”, que esteve a partilhar a sua experiência com os nossos jovens.

     O grupo encontra-se recetivo em receber outros colegas que gostem do teatro e que vejam a Escola como um espaço de formação e enriquecimento enquanto pessoas e futuros profissionais.




                                                                                           A equipa da biblioteca